Jesus, obrigada por falar direito!
Como professora, eu sei bem a importância da fala. Quando se tem um público à sua espera, resta-se apenas articular mentalmente as informações que fluem na sua cabeça e soltar o verbo. Bem, isso não parece algo simples para alguém que tem problemas na fala, como, por exemplo, a gagueira. Admito que fui ao cinema com uma certa desconfiança, um filme sobre distúrbio da fala, ok! Mas, como fazer duas horas de filme sobre isso? Esse deve ser mais um daqueles filmes horrorosos que a academia indicava ao Oscar por falta de uma produção melhor no ano de 2010, eu pensei. Mas, EU SIMPLESMENTE ADOREI ESSE FILME. Colin Firth, o queridinho dos ingleses, realmente está espetacular. Apesar dos boatos, e especulações, sobre a suposta situação histórica entre o Rei Georges e Hitler, acredito que o assunto do filme não é esse. E o cinema tem licença poética, não é História, o diretor não tem obrigação de fazer uma pesquisa "real"da vida do rei, vide Bastardos Inglórios, em que Hitler acabou morrendo em um incêndio na França. Acredito que o filme é rico, porque mostra como um homem, diante de uma missão ao qual foi destinado, lida com as dificudades que encontra em si mesmo.Ao assistir o filme, consegui sentir a mesma angustia do personagem, a impossibilidade de falar aos seus súditos, sendo um rei.
Eu realmente achei esse filme lindo.

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