quinta-feira, 21 de abril de 2011

Filmes para a Semana Santa















































Para quem vai curtir Semana Santa em casa, e tem uma boa locadora por perto, gostaria de indicar três filmes que eu gosto muito, que tem como característica em comum a música.
O primeiro filme é Cantando na chuva. Adoro a história, as músicas e especialmente a linda Debbie Reinold, que eu acho uma pequena diva, no filme ela está linda especialmente na cena em que Gene Kelly cai no carro que ela dirige.
É um filme divertido, que fala sobre a transição do cinema mudo para o falado, o filme é do ano de 1952, é considerado um clássico, um dos melhores filmes de todos os tempos, e é mesmo muito bom de se assistir. Destaco, para os que só assistiram a famosa cena em que Gene Kelly dança e canta na chuva, que a cena fica mais emocionante no contexto do filme.
O segundo Filme é Amadeus, um filme maravilhoso. Dois aspectos devem ser destacados: a trilha sonora que é só Mozart, nesse sentido, você imagina que vai ser um filme não vai ser para "ver", mas, sobretudo, para ver-ouvindo. O outro destaque são os dois atores principais: F. Murray Abrahan, que faz o invejoso Saliere, músico que narra a história, e Tom Hulce, que faz maravilhosamente, o louco Mozart, destaque para a gargalhada esquizofrenica dele. O filme é 1984, vale muito a pena ver.
Por fim, o último filme é em preto-e-branco, e é para sorrir muito. Quanto mais quente melhor é de 1959, com a minha Diva preferida (e de quase todo mundo) Marilyn Monroe. O filme é uma comédia maravilhosa. Que também traz a música como pano de fundo de uma história bem divertida. Dois músicos presenciam um tiroteio entre gansgteres, fogem para não serem assassinados e acabam se misturando a uma banda..... de mulheres. Josephine e Daphine são as personagens que os dois assumem, até conhecerem a maravilhosa Marilyn, que também fazia parte da banda. Marilyn é um show a parte. Com mais de 30 anos na época, um pouco mais cheinha, fazendo o mesmo papel de loira meio inocente, meio sensual, mesmo com tudo isso, ela rouba a cena com a sua beleza hipnotizante. E diva é diva. A primeira cena em que ela aparece de vestido preto, com uma meia-calça preta, semi-transparente, parece que o filme é só dela. Acho que vocês vão gostar.
É isso.
boa semana santa a todos,
beijos


Esperava outra coisa...


O filme VIPs tinha tudo para ser um bom filme, mas não é. A película conta a história de um falsário brasileiro, que seu maior feito foi fingir ser filho do dono de uma grande empresa de aviação, a GOL. Esperava algo como prenda-me se for capaz, onde se mostra, tal qual a idéia dos gregos, que para se tornar um "herói" (no caso ser lembrando para a eternidade) o indivíduo precisava agir com esperteza para se destacar, e isso implicava tomar determinadas atitudes, que não necessariamente eram muito éticas. A esperteza, como dizia o prof. Dr. Paulo Angelo Meneses, seria o elemento constituidor da idéia de "herói" para os gregos. Contudo, VIPs não fala sobre isso, trata de um transtorno psicológico, que por mais que eu goste do Wagner Moura, não foi bem apresentado. Primeiro, porque como adolescente, Wagner Moura não convence. Segundo, porque a história do filme não mostra quase nada do que seriam os golpes, que as pessoas foram ao cinema para assistir. Para mim, isso é propaganda enganosa. Tudo bem que houve toda uma questão ética sobre o filme, no sentido de se transformar em glamour os golpes, mas acho que a questão não é essa. No filme, acredito que para não se cair nessa questão ética da apologia à esperteza do mal caráter, correu-se para um outro plano, onde o enfoque central passou a ser um transtorno de personalidade.
Enfim, que não leu o livro no qual o filme foi baseado dificilmente entende a necessidade daquele jovem em ser outras pessoas.

beijos

domingo, 27 de março de 2011

Queridos, não rolou química.


Sexo sem compromisso, é um filme estranho. Adoro a Natalie Portman (não neste filme), mas tenho mil razões para não gostar de Ashton Kutcher. Primeiro, ele sempre parece fazer o mesmo personagem: aquele mesmo do seriado That'70s show, o famoso Michel kelson. Segundo, porque ele é muito exagerado nas expressões faciais, na encenação, enfim, sempre me parece muito fake. Outra coisa que me inquieta é: como uma atriz, do porte de Portman, entra em uma fria dessas? Tudo bem que na época do filme ela não era "a ganhadora" do oscar, mas já tinha uma trajetória respeitável.
Enfim, a história de dois jovens que tentam pôr em prática aquela famosa frase - que rola entre amigos carentes- "amigos que transam", na verdade pode ser resumida por um vizinhos de Adam (Kutcher), que diz: "isso não vai dar certo".
Os dois não tem química. Outra questão é que o filme é previsível ao extremo. Às vezes é chato, e nos faz querer que acabe logo. Várias pessoas sairam antes do filme terminar.
Um momento especial, devo destacar: o remix menstrual que ele faz para ela, e a famosa idéia da menstruação coletiva que sempre rola em uma casa cheia de mulheres. Essa é a melhor parte do filme que rende piadas posteriores.
No mais, mais do mesmo.
bj

Passe livre, eu passo....


Esse mês os cinemas estavam lotados em Fortaleza. Eu até entendo, porque, em período de aulas, a grande maioria das pessoas troca a praia pelos cinemas, em razão de menor tempo gasto com o segundo do que com o primeiro. Enfim, é uma idéia. A questão é que as salas estavam lotadas, e eu acabo desistindo de assistir, porque sala lotada é sinal de que eu vou acabar me aborrecendo com a falta de educação das pessoas.
Fato é que estou em falta com vários lançamentos. Nesse sentido, vou falar um pouquinho de um dos últimos filmes que assisti: Passe Livre.
Até que era pra ser interessante a história, um cara que recebe um passe livre da esposa para fazer o que quisesse (inclusive com outras mulheres) duarante uma semana. Seria uma história interessante se mostrasse essa vontade intensa que a grande maioria dos homens tem de trair as esposas, em razão da monotonia do casamento, dos desejos escondidos ou mesmo por vontade.
Seria um filme interessante, se não fosse tão grosseiro. O filme tem até umas cenas engraçadas, mas no geral não é um humor inteligente, na verdade, podemos dizer que é muito humor de banheiro.
Muitas cenas eu acho que são desnecessárias, como um nu frontal que deixa todo mundo meio constrangido no cinema.
Mas isso é o de menos.
O pior é todo o resto.
enfim...
quem quiser assistir, pode até achar engraçado, mas eu não.
bj

terça-feira, 1 de março de 2011

Outra furada...


Perdi meu tempo vendo esse filme. Dica: assista a identidade Bourne, muito melhor.

abraço

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Bravura indômita


Eu adoro filmes de faroeste. Mesmo com o gênero em declínio, segundo alguns especilistas, ainda gosto daquele ar de rusticidade e força, macheza e bravura, valentia e horna, que muitas vezes rondam esses filmes. Acho que por todos esses atributos, estes filmes, muitas vezes, agradam mais aos homens que as mulheres, culturamente ensinadas a gostar de coisas ditas mais "delicadas". Fui muito ansiosa assirtir Bravura indômita, mais um filme dos irmãos Coen. Não assiti a primeira versão do filme, que alguns dizem que é muito boa. Mas, gostei muito dessa versão. Principalmente pela atuação da menina Haille Steinfel, que faz a corajosa heroína de 14 anos Mattie Ross, que no filme deseja vingar o assassinato do seu pai. Para isso resolve contratar um agente federal, vivido por Jeff Bridges.
A fotografia do filme é linda, a história muito interessante e prende a atenção do espectador.
abraço

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Natalie Portman, te dedico.


Geralmente, como professora, converso com meus amigos professores-cinéfilos sobre filmes. Estes, então, adoram indicar filmes profundos, que, geralmente, me dão um tédio enorme do meio para o final do filme.
Enfim, curto essa questão de filmes cults, e tal, mas como eu já afirmei, assistir filme para mim é um prazer. É arte. E arte nem sempre precisa ser compreendida, basta provocar a alma. E muitos desses filmes, ditos cults, não me apetecem o espírito.
O grande queridinho dos cults é o novo filme do diretor Darren Aronofsky, Cisne Negro. Ontem tive coragem e fui assistir Cisne Negro, angústia era meu nome quando sai do cinema. Natalie Portaman, está linda, louca e frágil. A narrativa conta a história da bailarina Nina, que ao ser indicada ao papel de Rainha dos cisnes, no famoso espetáculo Lago dos Cisnes, incorpora na sua vida a ação dos personagens do espetáculo.
Natalie reina absoluta durante toda a película. O corpo dela desliza pelo palco como em um sonho. Em dois momentos segurei o choro, na primeira cena, quando ela sonha dançando, e no final do filme, quando ela finalmente apresenta o cisne negro.
Natalie emagraceu tanto, que nem de longe lembrava aquela dançarina perfeitamente sensual de closer, filme pelo qual também foi indicada ao Oscar.
As cenas em que mutila seu corpo são fortes, densas e incomodas para o espectador.
O filme inteiro é denso. As cenas que apontam para um sexualidade complexa, indefinida e insegura, que em parte é resultado da castração materna, Natalie se supera.
Outra personagem que também aparece muito bem no filme é Mila Kunis, ex-participante da série “That 70′s Show, que está livre e muito adaptada ao papel.
Recomendo muito que você vá preparado para levar alguns sustos, mas também para ficar muito angustiado.
Eu tenho uma teoria para filmes que eu gosto. É algo bem bobo. Mas, para mim funciona. Filmes que eu considero bons, fico mais ou menos uma semana lembrando a todo momento das cenas que marcaram o meu espírito. Desde ontem não paro de pensar em Cisne Negro.
Filmes ruins, você esquece quando sai da sala de cinema.

beijos

Lilu

Doenças, amor e nada a ver....


Bato no peito e grito em alto e bom tom: minha culpa, minha máxima culpa. Eu gosto de comédias românticas, joguem as pragas que quiserem, eu realmente adoro um draminha romântico, com muitas gargalhadas. Como não gostar de Um lugar chamado notting hill? ou Quatro casamentos e um funeral? e ainda, O casamento do meu melhor amigo? mas, é de forma triste que afirmo: não se fazem mais comédias româticas como antigamente. Amor & outras drogas, até tem uma história interessante, no início do filme, mas, depois de 30 minutos a coisa degringola de tal forma, que eu estava rezando para que terminasse o filme.
Amor e doença já fizeram vários filmes decentes. Mas, esse filme, parece uma mistura entre doce novembro e um amor para recordar, como, em minha humilde opinião, nem esses filmes são grandes coisas, imagine um pastiche dos dois.
Muitas cenas de sexo, até interessantes, mas muito desnecessárias.
Enfim, não gostei.

Jesus, obrigada por falar direito!

Como professora, eu sei bem a importância da fala. Quando se tem um público à sua espera, resta-se apenas articular mentalmente as informações que fluem na sua cabeça e soltar o verbo. Bem, isso não parece algo simples para alguém que tem problemas na fala, como, por exemplo, a gagueira. Admito que fui ao cinema com uma certa desconfiança, um filme sobre distúrbio da fala, ok! Mas, como fazer duas horas de filme sobre isso? Esse deve ser mais um daqueles filmes horrorosos que a academia indicava ao Oscar por falta de uma produção melhor no ano de 2010, eu pensei. Mas, EU SIMPLESMENTE ADOREI ESSE FILME. Colin Firth, o queridinho dos ingleses, realmente está espetacular. Apesar dos boatos, e especulações, sobre a suposta situação histórica entre o Rei Georges e Hitler, acredito que o assunto do filme não é esse. E o cinema tem licença poética, não é História, o diretor não tem obrigação de fazer uma pesquisa "real"da vida do rei, vide Bastardos Inglórios, em que Hitler acabou morrendo em um incêndio na França. Acredito que o filme é rico, porque mostra como um homem, diante de uma missão ao qual foi destinado, lida com as dificudades que encontra em si mesmo.
Ao assistir o filme, consegui sentir a mesma angustia do personagem, a impossibilidade de falar aos seus súditos, sendo um rei.
Eu realmente achei esse filme lindo.

O RITUAL, filme


Filmes sobre exorcismo são tão clichês, que chegam mesmo a parecer que estamos assistindo sempre o mesmo filme. Foi o que eu achei de O RITUAL, mesmo sendo "baseado em fatos reais", o filme não me deixou impressionada. A película conta a história de um padre sem vocação, um cético mesmo, chamado Michael Kovak, que vai à Roma para fazer um curso sobre exorcismo, uma vez que esses "profissionais" na Igreja Católica estariam ficando raros. Alice Braga (que particulamente adoro como atriz), está meio sem função no filme, no papel de uma jornalista, ela transita pelo mundo do padre e ajudá-o no seu primeiro ritual. A melhor atuação, sem dúvida é de Anthony Hopkins, como padre Lucas, o padre exorcista que depois será possuído. É um filme mediano, assistiria novamente, apenas pela cena do telefonema que o padre Michael Kovak recebe do seu pai que já tinha morrido, juro que eu fiquei com medo nessa hora.
No mais, é bom pra divertir, mas nada de muito novo no mundo do terror.
beijos

Lilu