terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Natalie Portman, te dedico.


Geralmente, como professora, converso com meus amigos professores-cinéfilos sobre filmes. Estes, então, adoram indicar filmes profundos, que, geralmente, me dão um tédio enorme do meio para o final do filme.
Enfim, curto essa questão de filmes cults, e tal, mas como eu já afirmei, assistir filme para mim é um prazer. É arte. E arte nem sempre precisa ser compreendida, basta provocar a alma. E muitos desses filmes, ditos cults, não me apetecem o espírito.
O grande queridinho dos cults é o novo filme do diretor Darren Aronofsky, Cisne Negro. Ontem tive coragem e fui assistir Cisne Negro, angústia era meu nome quando sai do cinema. Natalie Portaman, está linda, louca e frágil. A narrativa conta a história da bailarina Nina, que ao ser indicada ao papel de Rainha dos cisnes, no famoso espetáculo Lago dos Cisnes, incorpora na sua vida a ação dos personagens do espetáculo.
Natalie reina absoluta durante toda a película. O corpo dela desliza pelo palco como em um sonho. Em dois momentos segurei o choro, na primeira cena, quando ela sonha dançando, e no final do filme, quando ela finalmente apresenta o cisne negro.
Natalie emagraceu tanto, que nem de longe lembrava aquela dançarina perfeitamente sensual de closer, filme pelo qual também foi indicada ao Oscar.
As cenas em que mutila seu corpo são fortes, densas e incomodas para o espectador.
O filme inteiro é denso. As cenas que apontam para um sexualidade complexa, indefinida e insegura, que em parte é resultado da castração materna, Natalie se supera.
Outra personagem que também aparece muito bem no filme é Mila Kunis, ex-participante da série “That 70′s Show, que está livre e muito adaptada ao papel.
Recomendo muito que você vá preparado para levar alguns sustos, mas também para ficar muito angustiado.
Eu tenho uma teoria para filmes que eu gosto. É algo bem bobo. Mas, para mim funciona. Filmes que eu considero bons, fico mais ou menos uma semana lembrando a todo momento das cenas que marcaram o meu espírito. Desde ontem não paro de pensar em Cisne Negro.
Filmes ruins, você esquece quando sai da sala de cinema.

beijos

Lilu

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